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 | 03/04/2005 19h55min

China busca melhores relações com o Vaticano

Fiéis chineses realizaram celebrações especiais neste domingo

A China, que não reconhece a autoridade do Vaticano, ofereceu homenagens à morte do papa João Paulo II neste domingo, dia 3, e afirmou que espera que seu sucessor atue para melhorar as relações da Igreja com o país.

A China quebrou laços com a Santa Sé na década de 1950, depois de expulsar clérigos estrangeiros e acabar com todos os rituais religiosos na Revolução Cultural de 1966 a 1976. O Vaticano reconhece o rival diplomático da China, Taiwan.

– A China expressa suas condolências à morte do papa João Paulo II. O governo chinês consistentemente adere a dois princípios básicos ao lidar com suas com o Vaticano. A China deseja melhorar suas relações com o Vaticano e tem esperado que a Santa Sé, sob a liderança do novo papa, fará algo que produza uma melhora nas relações do país com o Vaticano – disse o porta-voz do ministério de Relações Exteriores do país, Liu Jianchao, em comunicado, citando que o papa pediu perdão depois de repetidas acusações de imperialismo do Vaticano durante o século 19.

A televisão estatal chinesa anunciou a morte do papa e a agência oficial de notícias Xinhua divulgou o envio de um telegrama de condolências para Roma "em nome dos mais de cinco milhões de católicos" na China.

– Esta manhã, nós telefonamos para grupos líderes de todas as províncias e regiões autônomas, pedindo a eles para providenciarem homenagens ao papa – disse Liu Bainian, vice-presidente da Associação Católica Patriótica da China.

Missas também foram realizadas nas principais catedrais de Pequim, a do Norte e do Sul. A Catedral do Sul foi destruída três vezes desde que foi construída em 1703. A do Norte, erguida em 1887, foi muito danificada durante a Revolução Cultural, antes de ser convertida em um armazém. O edifício foi reaberto em 1985.

O Vaticano anunciou no sábado que dois bispos católicos romanos, um padre e um outro religioso foram presos recentemente na China. Não foram informadas explicações para as prisões.

As informações são da agência Reuters.

 
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